Porque tanta fúria numa fila de espera de um Caixa Eletrônico ?O que um cidadão de bem deveria estar fazendo no referido Caixa a ponto de ficar tão furioso com a presença
alheia?
O que ele tem tanto a
esconder? Estas perguntas jamais se calarão . Elas resumem a sordidez
de um "intelectual" que se diz Ministro do STJ ?? e que no mínimo o leitor deve estar pensando ....imagina se não fosse letrado e vestisse toga !!...
PASMEM , mas o caso é verídico ! E novamente venho eu parafrasear Lulu Santos ..."assim caminha a humanidade" ....com estas e outras perguntas que ficarão sem respostas e guardadas para sempre em nossa memória. Este é mais um modelo de discriminação desrespeito à dignidade da pessoa humana , abuso de autoridade e falta de ética de quem deveria no mínimo , estar protegendo e não praticando este tupo de atitude condenada por ttodos os códigos e biblias !!!
A frase acima
revela parte da “humilhação” vivida por um
estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento
de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na
foto).
O autor do BO e
alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então
estagiário do curso de administração na Coordenadoria de
Pagamento do STJ. O motivo da
demissão?
Marco estava
imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que
o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da
Corte. A explosão do
presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19)
quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do
Brasil.
No mesmo momento,
Marcos se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler -
para depositar um cheque de uma colega de trabalho. Ao ver uma
mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado
por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para
depósito era exatamente o que o ministro estava usando. Segundo Marco, ele
deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro,
local indicado para o próximo cliente. Incomodado com a
proximidade de Marcos,
Pargendler teria disparado: “Você quer
sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal." Marco: “Mas estou
atrás da linha de espera”.
O ministro: “Sai
daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro
lugar”.
Marco tentou
explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível
era aquele e que por isso aguardaria no local.
Diante da
resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari
Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora
daqui”.
Até o anúncio do
ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.Fabiane Cadete,
estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação
Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de
ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do
ministro.
“Ele [Ari
Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a
gritar com o rapaz. Avançou sobre ele e puxou várias
vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você
já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane. “Fiquei
horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou. Segundo Fabiane,
no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto
a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou
parado, não teve reação nenhuma”.De acordo
com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do
episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do
setor onde ele trabalhava.Demitido, Marco
ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de
Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de
estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a
respeito do ocorrido nos registros funcionais”. O delegado Laercio
Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo
Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem
“competência legal” para investigar ocorrências que envolvam
ministros sujeitos a foro privilegiado." Pargendler é
presidente do STJ desde o último dia três de
agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra
o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior
Eleitoral.
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